Drogas: a urgência da prevenção
Foto: Bruna Aguiar
Hoje, o Brasil tem um milhão de usuários de crack – o maior número entre todos os países – e fica atrás apenas dos Estados Unidos no consumo de cocaína. No caso do álcool, a estimativa de dependentes já alcança mais de 12% da população. Diante do evidente aumento do uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas, a prevenção primária deve ser cada vez mais difundida e adotada no país, na opinião de Elza Rocha Pinto, professora adjunta do Instituto de Psicologia da UFRJ.
“É um modelo que se baseia na redução de danos e cujo foco é atuar antes que o problema da droga se instale”, explica a doutora em Saúde Pública pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF−Fiocruz). Ela critica o enfoque repressivo na guerra às drogas – “que não teve bons resultados” – e a política de internação compulsória que acontece no Rio de Janeiro. “Quem trabalha na clínica sabe que não adianta forçar a pessoa a parar de usar a droga. Ela precisa escolher se tratar”, afirma.
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