Igreja: entre o luxo e as catacumbas
A renúncia do Papa Bento XVI, em 28 de fevereiro, surpreendeu o mundo e expôs a secreta disputa pelo poder no Vaticano. Não foi menor o espanto com a escolha, para sucedê-lo, de um não europeu, o argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, arcebispo de Buenos Aires.
“Bento XVI não renunciou porque estava velho e cansado. Uma das hipóteses é que ele pretendia reformar a Cúria Romana, e não conseguiu”, afirma o sociólogo e ex-dominicano Ivo Lebauspin, professor aposentado da Escola de Serviço Social (EES) da UFRJ.
Nesta entrevista ao UFRJ Plural, ele revela que havia um sentimento no conclave que elegeu o novo Papa de que a Igreja – atingida por denúncias de corrupção no Banco do Vaticano e sucessivos casos de pedofilia – precisava mudar. E os cardeais que escolheram Bergoglio acreditam que um Papa da América Latina e crítico da suntuosidade do Vaticano possa comandar uma possível reforma da Cúria Romana.
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